Leia os textos abaixo.
 
Texto 1
 
REGULAMENTO DOS PARQUES ESTADUAIS A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 21.724, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1981
 
Art. 1º - Os Parques Estaduais ficam sujeitos às normas deste Regulamento.
 
Art. 2º - Os Parques Estaduais são bens do Estado de Minas Gerais, criados para a proteção e preservação permanente de regiões dotadas de excepcionais atributos da natureza, ou de valor científico ou histórico, postos à disposição do povo.
 
Art. 3º - A criação de Parque Estadual tem por objetivo principal:
 
I - garantir a preservação e a intocabilidade dos ecossistemas naturais englobados;
 
II - possibilitar a realização de estudos, pesquisas e trabalhos de interesse científico;
 
III - oferecer condições para recreação, turismo e realização de atividades educativas e de conscientização ecológica.
 
Parágrafo único - O uso e a destinação das áreas que constituem os Parques Estaduais devem respeitar a integração dos ecossistemas naturais abrangidos. [...]
 
MINAS GERAIS. Decreto nº 21.724, de 23 de novembro de 1981. Aprova o Regulamento dos Parques Estaduais. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=1107>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.
 
Texto 2
 
LEI Nº 10.166, DE 25 DE MARÇO DE 2020
 
Art. 4º O Parque Municipal dos Ipês constitui-se numa Unidade de Conservação de Proteção Integral, na categoria de Parque, vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a quem caberá à gestão técnica, administrativa e operacional, bem como dos serviços realizados em seu espaço territorial, fiscalizando o cumprimento do disposto nas legislações pertinentes.
 
Parágrafo único. A pesquisa científica dependerá da autorização prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e estará sujeita às condições e restrições por esta estabelecidas.
 
Art. 5º São objetivos do Parque Municipal dos Ipês:
 
I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos, florísticos e faunísticos;
 
II - contribuir para a preservação dos recursos hídricos, em especial as nascentes do Córrego do Cedro;
 
III - garantir condições para a preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
 
IV - proteger paisagens naturais de notável beleza cênica;
 
V - promover a proteção e recuperação de ambientes degradados;
 
VI - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; [...]
 
PRESIDENTE PRUDENTE. Lei nº 10.166, de 25 de março de 2020. Dispõe sobre a criação do Parque Municipal dos Ipês – PMI, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/documento/53619>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

1. Esses textos são semelhantes, pois
a) abordam a promoção da recuperação de ambientes degradados.
b) apontam a garantia da preservação dos ecossistemas naturais.
c) dispõem da necessidade de uma autorização prévia para a pesquisa científica.
d) indicam que os parques estaduais devem oferecer condições para o turismo.
e) instituem sobre a proteção de paisagens naturais de notável beleza cênica.
Alternativa B
2. Esses textos foram escritos para
a) anunciar um evento.
b) contar uma história.
c) ensinar um procedimento.
d) estabelecer uma norma.
e) fazer uma venda.
Alternativa D

Leia o texto abaixo.


3. Nesse texto, no trecho “Não tecle enquanto dirige!”, o ponto de exclamação foi usado para
a) apontar uma sugestão.
b) expressar uma ironia.
c) fazer um chamado.
d) mostrar um alerta.
e) reforçar um sentimento.
Alternativa D


Leia o texto abaixo.

4. Nesse texto, no trecho “Lave o carro com um balde”, a forma verbal em destaque foi utilizada para
a) anunciar uma regra.
b) dar uma instrução.
c) emitir um alerta.
d) fazer um convite.
e) reforçar um pedido.
Alternativa 

Leia o texto abaixo.


5. Nesse texto, a forma verbal “Certifique-se” foi utilizada para
a) apontar uma possibilidade.
b) convidar o leitor.
c) dar uma ordem.
d) descrever uma ação ocorrida.
e) orientar o leitor.
Alternativa C

Leia os textos abaixo.

 

Texto 1

 

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

 

Art. 1º Esta lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

 

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...]

 

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

 

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]

 

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8069-13-julho-1990-372211-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

 

Texto 2

 

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

TÍTULO II

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

 

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. [...]

 

Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

 

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

 

a) pré-escola;

 

b) ensino fundamental;

 

c) ensino médio;

 

II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; [...]

 

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.


6. A informação comum a esses dois textos é
a) a educação básica é obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade.
b) a educação infantil é gratuita às crianças de até 5 anos de idade.
c) considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
d) é dever da família e do Estado assegurar a efetivação da educação para todos.
e) é uma das finalidades da educação o preparo para o exercício da cidadania.
Alternativa D

7. O Texto 1 possui a finalidade de
a) apontar os interlocutores de um certo tipo de publicação.
b) apresentar as normas de conduta da vida social.
c) definir os locais a serem frequentados por um grupo de pessoas.
d) divulgar o período de realização de determinado evento.
e) listar os conteúdos de uma disciplina escolar.
Alternativa B

Leia o texto abaixo.


8. Nesse texto, no trecho “Você sabe como cuidar dos dentes de seu pet?”, o ponto de interrogação foi usado para
a) dar um alerta sobre um assunto.
b) desenvolver uma crítica sobre um tema.
c) estabelecer um diálogo com o leitor.
d) fazer um convite ao leitor.
e) ironizar um comportamento.
Alternativa A

Leia os textos abaixo.

 

Texto 1

 

LEI Nº 8.723, DE 28 DE OUTUBRO DE 1993.

Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências.

 

Art. 1° Como parte integrante da Política Nacional de Meio Ambiente, os fabricantes de motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes nos veículos comercializados no País, enquadrando-se aos limites fixados nesta lei e respeitando, ainda, os prazos nela estabelecidos. [...]

 

Art. 4° Os veículos importados ficam obrigados a atender aos mesmos limites de emissão e demais exigências estabelecidas na totalidade de suas vendas no mercado nacional. [...]

 

Art. 6° Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversão ficam obrigados a atender aos mesmos limites e exigências previstos nesta lei, cabendo à entidade executora das modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo atendimento às exigências ambientais em vigor. [...]

 

BRASIL. Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. Disponível em: <https://bit.ly/3LQbocw>. Acesso em: 26 maio 2022.

 

Texto 2

 

LEI Nº 13.724, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.

Institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta visando à melhoria das condições de mobilidade urbana.

 

[...] Art. 2º Fica instituído o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, a ser implementado em todas as cidades com mais de vinte mil habitantes, visando a contribuir para a melhoria das condições de mobilidade urbana.

 

Parágrafo único. São diretrizes do PBB:

 

I – a criação de uma cultura favorável aos deslocamentos cicloviários como modalidade de deslocamento eficiente e saudável;

 

II – a redução dos índices de emissão de poluentes;

 

III – a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos e das condições de saúde da população;

 

IV – o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria do sistema de mobilidade cicloviária;

 

V – a inclusão dos sistemas cicloviários nas ações de planejamento espacial e territorial;

 

VI – a conscientização da sociedade quanto aos efeitos indesejáveis da utilização do automóvel nas locomoções urbanas, em detrimento do transporte público e de alternativas não motorizadas. [...]

BRASIL. Lei nº 13.724, de 4 de outubro de 2018. Institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta visando à melhoria das condições de mobilidade urbana. Disponível em: <https://bit.ly/3PGNy6z>. Acesso em: 18 maio 2022.

9. Esses textos são semelhantes, pois
a) citam os veículos importados comercializados no mercado nacional.
b) estimulam a utilização da bicicleta como meio de transporte.
c) incentivam a conscientização da sociedade quanto ao uso de automóvel.
d) sugerem a criação de uma cultura favorável ao deslocamento cicloviário.
e) tratam da redução dos índices de emissão de poluentes.
Alternativa E

10. Esses textos foram escritos para
a) anunciar uma venda.
b) apresentar uma regra.
c) contar uma história.
d) fazer uma crítica.
e) propor uma reflexão.
Alternativa B

Leia os textos abaixo.

 

Texto 1

 

Normas de uso da Biblioteca

 

Os pesquisadores devem preencher o formulário de cadastro na Biblioteca ao chegar e devem portar documento de identidade com foto;


• Bolsas, mochilas etc. devem ser colocados no guarda-volumes;


• É permitida a consulta de livros com cadernos, lápis e folhas soltas. É vedado o uso de caneta quando do manuseio do acervo da Biblioteca;


• O pesquisador deverá ocupar mesa específica para uso de acervo;


• O material solicitado deve ser devolvido ao bibliotecário se o usuário precisar se ausentar por algum tempo do salão de leitura;


• É proibido comer [...] nas dependências da Biblioteca;


• Não é permitido colocar os cotovelos ou escrever sobre o livro; fechá-lo ou marcar a página com lápis; forçar a parte interna para manter o livro aberto, pois isso contribui para a sua deterioração.

Disponível em: <https://museudarepublica.museus.gov.br/normas-de-uso-da-biblioteca/>. Acesso em: 7 jun. 2022. Fragmento.

 

Texto 2

 

LEI Nº 9.674, DE 25 DE JUNHO DE 1998.

Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras providências.

 

Art. 1o O exercício da profissão de Bibliotecário, em todo o território nacional, somente é permitido quando atendidas as qualificações estabelecidas nesta Lei. [...]

 

Art. 29. O exercício da função de Bibliotecário é privativo dos bibliotecários inscritos nos quadros do Conselho Regional da respectiva jurisdição, nos termos desta Lei.

 

§ 1o É obrigatória a citação do número de registros no Conselho Regional, em todos os documentos de responsabilidade profissional. [...]

 

Art. 30. Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional serão fornecidas a carteira de identidade profissional e a cédula de identidade de Bibliotecário, que terão fé pública, nos termos da Lei.

 

Art. 33.

 

[...] § 3o As Bibliotecas Públicas localizadas em Municípios com até dez mil habitantes e cujo acervo não ultrapasse a duzentos exemplares catalogados poderão funcionar sob a supervisão de um Técnico em Biblioteconomia, devidamente registrado perante o Conselho e, neste caso, deverão comunicar ao respectivo Conselho Regional de Biblioteconomia a criação, o funcionamento e a responsabilidade técnica da Biblioteca, para fins de anotação e controle, sendo isentas de qualquer taxa ou contribuição.

BRASIL. Lei nº 9.674, de 25 de junho de 1998. Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9674.htm>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

11. Esses textos são parecidos, pois
a) apresentam o exercício da profissão de Bibliotecário no território nacional.
b) indicam quais objetos devem ser usados em uma biblioteca.
c) mencionam questões relativas ao funcionamento de uma biblioteca.
d) orientam a respeito da consulta de livros em uma biblioteca.
e) tratam da participação do Conselho Regional de Biblioteconomia nos municípios.
Alternativa C

12. O Texto 1 tem a finalidade de
a) apresentar as observações sobre uma obra literária.
b) definir os materiais necessários em uma tarefa.
c) determinar as regras para utilização de um espaço.
d) divulgar as especificidades para realização de um evento.
e) estabelecer as atribuições de uma atividade profissional.
Alternativa C

Leia o texto abaixo.


13. Nesse texto, no trecho “Adote um cão!”, o ponto de exclamação foi utilizado para
a) apontar uma ordem.
b) expressar um sentimento.
c) fazer um alerta.
d) marcar uma ironia.
e) reforçar um pedido.
Alternativa B

Leia o texto abaixo.


14. Nesse texto, a forma verbal “Venha” foi usada para
a) apontar um aviso.
b) dar uma instrução.
c) descrever uma ação.
d) fazer um convite.
e) reforçar uma súplica.
Alternativa B

Leia o texto abaixo.


15. Nesse texto, no trecho “Ovo é mais energia!”, a expressão em destaque foi utilizada para
a) apontar que adicionar ovos nas refeições é um exagero.
b) expressar que cozinhar ovos é uma tarefa estimulante.
c) indicar que é preciso altas temperaturas para cozinhar ovos.
d) ironizar as pessoas que gostam de comer ovos nas refeições.
e) ressaltar as qualidades nutritivas presentes nos ovos.
Alternativa E

Leia o texto abaixo.


16. Entende-se desse texto que 
a) as meninas não gostam de jogar videogame com os meninos.
b) as meninas se importam com o que os meninos fazem sem elas.
c) os meninos não chamaram as meninas por medo de perder.
d) os meninos se esqueceram de convidar as meninas para jogar.
Alternativa B

17.  No segundo quadrinho desse texto, no trecho “Uhuuuu!”, o ponto de exclamação foi usado para 
a) destacar irritação.
b) expressar susto.
c) marcar entusiasmo.
d) reforçar desejo.
Alternativa C

Leia o texto abaixo.


Arraia Xingu: espécie endêmica do Brasil encanta pela beleza

Entre todos os tesouros da fauna brasileira um animal que vive no fundo do rio chama atenção pela beleza inegável: a arraia Xingu (Potamotrygon leopoldi).

 

Como o próprio nome indica, essa espécie é endêmica do Brasil, restrita apenas à bacia do rio Xingu, entre os estados do Mato Grosso e o Pará. Também conhecida como arraia-de-fogo ou arraia-negra, pertence à família Potamotrygonidae, que possui cinco gêneros e 39 espécies.

 

“Ela se diferencia de outros membros do gênero por conter ocelos brancos amarelados em contraste com o fundo negro. Tem um corpo arredondado, ligeiramente ovalado, e costuma atingir os 60 centímetros, porém o maior espécime registrado possuía 111 cm, com cerca de 17 kg”, explica o biólogo Pedro Köptcke Daudt de Lima Brandão [...].

 

De acordo com o pesquisador, a arraia Xingu é uma espécie exclusiva de água doce. “São animais que têm o hábito de se manter enterrados no substrato do rio”, diz.

 

A expectativa de vida da arraia Xingu é de 15 anos [...].

 

A arraia Xingu possui um ferrão com veneno na ponta da cauda, entretanto, segundo Brandão, não é considerada um animal perigoso, pois tem um comportamento tímido e recluso.

 

Ele alerta, porém, que o hábito de manter-se enterrada pode promover acidentes caso sejam pisoteadas. “Por isso é indicado caminhar nos rios arrastando o pé ao invés de dar passos, pois ao encostar em suas laterais a arraia irá imediatamente fugir para outra área”, explica.

 

Em casos de acidente, a orientação é lavar a região afetada imediatamente com água e sabão e em seguida colocar em água morna. “Além de aliviar a dor, isso degrada boa parte do veneno. Depois dos primeiros socorros, é importante ir direto ao hospital para seguir com o tratamento”, finaliza Brandão. [...]

JANUZZI, Nicolle. Arraia Xingu: espécie endêmica do Brasil encanta pela beleza. In: G1, 2022. Disponível em: <http://glo.bo/3PpDXka>. Acesso em: 19 maio 2022. Fragmento.

18.  O assunto desse texto é
a) as características da arraia Xingu.
b) as espécies exclusivas de água doce.
c) os acidentes com a arraia Xingu.
d) os estudos de biólogos sobre as arraias.
Alternativa A

19. Esse texto é uma reportagem, pois
a) apresenta críticas sobre um assunto polêmico.
b) conta uma história curta a partir de um conflito.
c) expõe uma informação de forma detalhada.
d) narra situações cotidianas da vida urbana.
Alternativa C

20. Nesse texto, no trecho “... o hábito de manter-se enterrada pode promover acidentes caso sejam pisoteadas.” (7º parágrafo), a palavra em destaque foi usada para
a) apontar finalidade.
b) indicar consequência.
c) marcar proporção.
d) realçar condição.
Alternativa D 

Leia o texto abaixo.

 

Manhã

 

Mergulhei numa comprida manhã de inverno. O açude apojado, a roça verde, amarela e vermelha, os caminhos estreitos mudados em riachos, ficaram-me na alma. Depois veio a seca. Árvores pelaram-se, [...] o sol cresceu, bebeu as águas, e ventos mornos espalharam na terra [...] uma poeira cinzenta. Olhando-me por dentro, percebo com desgosto a segunda paisagem. [...]

 

Naquele tempo, a escuridão se ia dissipando, vagarosa. Acordei, reuni pedaços [...] de coisas, pedaços de mim mesmo que boiavam no passado confuso, articulei tudo, criei o meu pequeno mundo incongruente. [...]

 

Ora, sucedia que [...] meu pai [...] resolvia contar-me histórias. Admirava-me, aceitava a lei nova, ingênuo, admitia que a natureza se houvesse modificado. [...]

 

Na manhã de inverno, as cercas e as plantas quase se dissolviam, a neblina vestia o campo, dos montes de lixo do quintal subia fumaça, pingos espaçados caíam das goteiras, a cruviana¹ mordia a gente. Sapatões de vaqueiros depositavam grossas camadas de barro no tijolo. Roupas molhadas deixavam manchas largas nos bancos do copiar. As paredes úmidas enegreciam. Deitava-me na rede, encolhia-me, enrolava-me nas varandas. Um candeeiro de querosene lambia a névoa com labaredas trêmulas. [...]

 

*Vocabulário:

¹cruviana: chuvisco, chuva pequena.

 

RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record. 2008. Fragmento.

21. Nesse texto, no trecho “... o sol cresceu, bebeu as águas,...” (1º parágrafo), o recurso estilístico foi usado para
a) destacar a pureza das águas da região.
b) exaltar as belezas naturais da paisagem.
c) indicar que o calor intenso ocasionou a seca.
d) revelar a probabilidade de chuvas na cidade.
e) sugerir que o sol é mais necessário que a água.
Alternativa C

22. O narrador desse texto
a) conta a história de maneira objetiva sem participar das ações.
b) faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.
c) insere sua opinião sobre os fatos mesmo sem participar da história.
d) relata uma história da qual participa também como personagem principal.
e) sabe todos os pensamentos das personagens sem participar da história.
Alternativa D

23. Nesse texto, no trecho “... os caminhos estreitos mudados em riachos, ficaram-me na alma.” (1º parágrafo), a linguagem utilizada é
a) científica.
b) coloquial.
c) formal.
d) jurídica.
e) virtual.
Alternativa C

Leia o texto abaixo.

 

A sofisticação das línguas indígenas

 

Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” – um #sqn que faz parte da própria história do idioma.

 

Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra) com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.

 

Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano pelas linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá. [...]

 

Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta, com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os idiomas do Congo em relação ao mandarim [...].

 

O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra – e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.

 

O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi do Brasil-Colônia), os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi propriamente dita, que inclui ainda outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o tupari e o suruí. [...]

 

LOPES, Reinaldo José. A sofisticação das línguas indígenas. In: Superinteressante, 2021. Disponível em: <https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-indigenas/>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

24. De acordo com esse texto, o kotiria é um idioma da família linguística
a) guarani.
b) juruna.
c) munduruku.
d) tukano.
e) tupinambá.
Alternativa D

25. Nesse texto, no trecho “... com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os idiomas do Congo em relação ao mandarim.” (4º parágrafo), as palavras em destaque foram usadas para
a) apontar comparação.
b) indicar consequência.
c) marcar proporção.
d) mostrar finalidade.
e) sugerir condição.
Alternativa A

26. Nesse texto, no trecho “... calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram...” (3º parágrafo), foi utilizada a linguagem
a) arcaica.
b) coloquial.
c) formal.
d) literária.
e) regional.
Alternativa C

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