Entrevista com Rezende Evil, o rei do YouTube

Por Julia Prado - 08/07/2016

[...] o jovem paranaense alcançou a marca de 7 milhões de seguidores em seu canal do YouTube, o rezendeevil. Além de gravar vídeos para seu canal, o gamer [...] até já escreveu um livro, Dois mundos, um herói – uma aventura não oficial de Minecraft. [...] Confira a entrevista que fizemos com Pedro Afonso Rezende, o Rezende Evil, para saber um pouco mais sobre sua trajetória on-line e off-line.

Nome completo: Pedro Afonso Rezende Posso

Data de Nascimento: 24/8/1996 – 20 anos

Cidade onde nasceu: Londrina/PR

Game favorito: Minecraft

Filme/Seriado favorito: Arrow e Flash

Livro favorito: Dois mundos, um herói – uma aventura não oficial de Minecraft

Para quem daria nota 10: meus pais

Para quem daria nota zero: para todas as pessoas que têm atitudes erradas

Um defeito: ansiedade

Uma qualidade: persistência

Um sonho: continuar com a vida que tenho atualmente

Um pesadelo: perder as pessoas que amo

Você era o tipo de criança que sonhava em ter um videogame? Com quantos anos você ganhou seu primeiro?

Eu tenho videogame desde pequeno, mas nunca fui fissurado. Até pouco tempo atrás eu tinha outras atividades: jogava futebol, ia para a aula.... Então, eu acabava tendo pouco tempo para o videogame. Mas sempre tive um em casa. Ganhei meu primeiro, um Playstation 1, quando completei 7 anos. Eu me lembro que queria demais o videogame porque meu amigo já tinha. Meu pai me deu de aniversário e eu fiquei felizaço!

E como você migrou do videogame para o computador?

Essa transição foi até um pouco estranha porque meu primo sempre jogou no computador e ele insistia que era melhor do que no videogame. Eu ficava bravo porque eu nunca achei que o computador era melhor. Mas quando o Minecraft foi lançado, só era possível jogá-lo no computador, não tinha opção em videogame. Para não ficar de fora, porque eu gostava muito do jogo, troquei o videogame pelo computador.

E como você começou a postar vídeos no YouTube? Quantos anos você tinha quando abriu seu primeiro canal?

Eu tinha de 13 para 14 anos quando criei um canal chamado Gamer Mestre. Eu jogava Resident Evil no Playstation 3 e, em uma determinada parte do jogo, não conseguia passar de fase de jeito nenhum. Então, resolvi procurar no YouTube pra ver se tinha algumas dicas e encontrei um canal que ensinava um tutorial de como passar de fase. Achei a ideia muito legal e quis fazer igual.

No começo, como você fazia para produzir os vídeos?

Eu fazia uma pilha de livros gigante, colocava uma câmera em cima e ficava do lado jogando. A gravação ficava horrível (risos)! Eu postava os vídeos em um canal chamado Gamer Mestre, que foi meu primeiro canal. Lá postei 16 vídeos. Eu gravava um vídeo a cada três dias. Mas o resultado era tão ruim que acabei apagando este canal. Hoje eu me arrependo. Gostaria de rever o primeiro vídeo que eu gravei pra ver a evolução.

De onde surgiu Rezende Evil, o nome de seu atual canal?

Foi uma ideia do meu pai. Na época eu jogava um game chamado Resident Evil. Quando falei para meu pai que precisava de um novo nome para o meu canal, ele sugeriu Rezende Evil, porque Rezende é meu sobrenome e combina com o nome do jogo.

Como eram seus primeiros vídeos no Rezende Evil?

Meu primeiro vídeo já foi sobre Minecraft. Tinha um mode que eu gostava muito e comecei com ele. Já comecei animadasso, porque no outro canal eu era meio morto. Como o canal era novo, já comecei gritando. Se você assistir o primeiro vídeo vai ver que até estoura o áudio de tanto que eu grito (risos). Mas eu comecei bem! Eu tinha, na verdade, visto alguns canais da época, peguei umas dicas de como os caras faziam e comecei a fazer meus vídeos.

[...]

Quando você alcançou a marca de 20 mil inscritos mostrou o rosto pela primeira vez. Como foi a reação de seus seguidores?

Ah, a galera ficou surpresa, porque é sempre estranho quando a gente só ouve a voz da pessoa e não conhece o rosto. Mas hoje eu esperaria um pouco mais, esperaria até os 100 mil inscritos pra criar um suspense maior (risos).

Nessa época você disse que sonhava em alcançar a marca de 200 mil inscritos no seu canal e que acreditava que só alcançaria 1 milhão quando estivesse com barba branca. Como está sua barba neste momento, visto que seu canal tem mais de 7 milhões de inscritos? Você um dia sonhou com tudo isso? Você entende a grandiosidade desta marca?

Minha barba está crescendo, ainda não tenho muita, mas a que tenho não está branca, não (risos)! Tudo isso ainda é meio estranho para mim. É muito interessante saber que eu comecei depois de muito cara fera, que tinha muitos seguidores e que eu cheguei lá em cima e que hoje sou o maior gamer do Brasil.

[...]

Depois de mostrar o rosto pela primeira vez, você começou a fazer vlogs.Você acha que o fato de seus seguidores ficarem sabendo mais sobre o seu dia a dia fez com que vocês se tornassem mais próximos?

Eu acho que sim. Eu gravava pelo celular, com uma qualidade ruim, mas filmava coisas que as pessoas se identificavam. No começo, eu filmei no colégio, nos treinos de futsal. Teve uma vez, no terceiro colegial, que eu fiz um vídeo de um dia especial na escola, um dia de trote em que os meninos se vestem de mulher. Aquele vídeo bombou (risos)! A galera se identifica, né?

E você morou na Itália por um tempo. Isso fazia parte dos seus planos?

Eu estava terminando o terceiro colegial, era no fim de 2013. Na época, eu era goleiro e treinava futsal. Eu sabia que aqui no Brasil eu não teria muita oportunidade porque o futsal não é tão forte. Um dia, eu tava disputando o campeonato paranaense e um olheiro me viu jogando e foi conversar com meu pai. Eu me lembro que eu teria três jogos seguidos neste campeonato: sexta, sábado e domingo. No primeiro jogo eu fui super bem. Daí meu pai me disse que eu devia dar meu máximo nos outros jogos porque ele tinha uma surpresa para me contar, mas que só me contaria no domingo, com o término do campeonato. E foi o que aconteceu: no domingo eu fiquei sabendo da possibilidade de treinar na Itália.

[...]

E o canal, ficou abandonado neste tempo?

Por um tempo, sim. Eu não tinha computador lá e nem tempo de fazer os vídeos. Então fiz alguns vlogs, mas o número de acessos caiu um pouco. Depois, usei todo o dinheiro que eu tinha pra comprar um computador, que eu uso até hoje.

[...]

A partir de quando você percebeu que o canal, que era brincadeira no início, se transformou em algo sério?

Assim que eu voltei da Itália tive certeza de que era isso que eu queria para a minha vida. Comecei a postar vídeos com frequência, duas vezes por dia, e a brincadeira virou trabalho.

Como surgiu a hashtag #ADR? De quem foi a ideia? Como foi a reação dos seus seguidores?

Eu queria criar um elo com meus inscritos para que eles pudessem se identificar como parte de alguma coisa. Na época, eu estava chegando na marca de um milhão de inscritos no canal, então, criei a Aliança do Rezende. Todo mundo aderiu super rápido. No Twitter, praticamente todo mundo usa a hashtag ADR no nome. Quanto mais os haters zuavam mais meus seguidores usavam a hashtag.

Sobre essa dedicação ao canal, alguma vez você já se sentiu pressionado ou desanimado por conta de tanto esforço e cobrança?

Todos os dias eu me sinto assim. Eu sou muito perfeccionista, quase radical. Se cai o número de visualizações, por exemplo, eu já fico super preocupado. Quando eu comecei o canal isso era pior. Eu não saía dos sites de estatística.

É chato ser um astro do YouTube?

Não, eu gosto bastante. No geral é bem tranquilo.

[...]

Assim como você se inspirou em outras pessoas para começar, muita gente se inspira em você. Que dicas você daria para quem quer começar um canal?

Na verdade, hoje a galera está entrando no YouTube achando que vai ficar rico e famoso. Assim não dá certo. Quando eu fiz meu canal nem imaginava que dava pra ganhar dinheiro com isso. Então, minha dica é: faça um canal porque você gosta, porque você quer e curte. Não entre achando que você vai ser o melhor youtuber de todos os tempos, porque senão você desiste na primeira dificuldade que aparecer. E saiba que você terá que se abdicar de muitas coisas, como deixar de sair com seus amigos para gravar vídeos, por exemplo. Então é isso: tenha dedicação e vontade!

Você faria tudo de novo?

Com certeza!

O que mudou do Rezende que comemorou 20 mil inscritos para o Rezende que soma mais de 7 milhões de fãs?

Agora eu tenho barba (risos). Ah, eu mudei bastante. Naquela época eu falava palavrão, não tinha a mínima noção de nada, era um garoto brincando de videogame e fazendo vídeos. Hoje, eu levo como trabalho. Sei que tem pessoas trabalhando comigo para fazer o canal dar certo. Sobre a parte de gravar os vídeos só mudaram os números, porque eu faço com o mesmo objetivo, que é para as pessoas curtirem. Minha vontade é a mesma. A vontade de alegrar a galera que assiste é a mesma.

Quantos vídeos você grava por dia?

Eu passo de cinco a sete horas por dia gravando. Geralmente gravo em um dia os vídeos que serão lançados no dia seguinte. Às vezes eu adianto três ou quatro dias e vou pra São Paulo ou fico aqui mesmo descansando um pouco.

Você tem medo que um dia tudo isso chegue ao fim?

Eu morro de medo, mas, se algum dia isso acabar eu dou meu jeito, vou fazer outra coisa.

Quais são seus planos para o futuro?

Com relação ao canal eu quero chegar a 10 milhões de inscritos até o fim do ano sem ter a barba branca (risos). Também quero postar mais vlogs no RezenDay. Para a vida, eu quero em um ano e meio ou dois anos iniciar uma faculdade. Pode ser de medicina, porque meu pai é médico; de direito, porque gosto de argumentar; ou até mesmo alguma coisa ligada à publicidade. Ainda estou decidindo. Mas sei que preciso ter um plano B. Além disso, quero investir o dinheiro que ganho atualmente.

Quer deixar alguma dica para seus seguidores?

Sim. Quero agradecer todo mundo que apoia. Quando eu estou triste e coloco alguma mensagem no Twitter é a galera que me dá força para o canal continuar com frequência e ânimo. Obrigado por tudo!

PRADO, Julia; FERRARI, Wanessa. Entrevista com Rezende Evil, o rei do YouTube.
Disponível em: <www.altoastral.com.br/rezende-evil-o-rei-do-youtube/>. Acesso em: 1º- fev. 2018.

1 As informações apresentadas na entrevista correspondem às que você imaginou que seriam abordadas, antes da leitura? Justifique sua resposta.

Resposta pessoal.

2. Como vimos, geralmente são entrevistadas pessoas que têm certa representatividade social. O que fez com que Pedro Rezende fosse entrevistado?

Ele foi entrevistado por ter criado um canal no YouTube, que passou a ter milhões de pessoas inscritas, ou seja, seguidores.

3. De acordo com a entrevista, que idade Rezende tinha quando começou a postar vídeos no YouTube e o que o motivou a fazer isso?

Ele tinha 13 para 14 anos. Como não conseguia passar de fase em determinado jogo, resolveu pesquisar no YouTube para ver se conseguia dicas. Ao encontrar um canal que ensinava um tutorial de como passar de fase, ele achou a ideia interessante e resolveu fazer algo semelhante.

4. Qual é a relação entre o nome do canal de Pedro Rezende e o game Resident Evil ?

A relação se estabelece pela semelhança entre o nome do game, Resident Evil, e o sobrenome da família, Rezende, o qual serviu de inspiração ao pai do youtuber.

5. Releia este trecho da entrevista. Para que serve?

Depois de mostrar o rosto pela primeira vez, você começou a fazer vlogs.

a) Você sabe o que é um vlog? Se não sabe, o que imagina que deve ser?

Resposta pessoal.

b) Sobre quais assuntos Rezende fazia seus vlogs?

Ele filmava situações com as quais as pessoas se identificavam: o cotidiano no colégio, os treinos de futsal, um dia especial na escola, um dia de trote em que os meninos se vestiram de mulher.

6. De acordo com o youtuber, ele iniciou o seu canal com a intenção de se tornar um grande gamer? Quando ele teve consciência de que essa seria a sua profissão?

Não. Rezende começou a fazer seus vídeos como uma espécie de brincadeira. No entanto, assim que voltou da Itália, teve a certeza de que era isso que queria para a sua vida. Começou, então, a postar vídeos com mais frequência, duas vezes por dia, e transformou a brincadeira em trabalho.

7. Após o título da entrevista, há um parágrafo introdutório. Com que objetivo esse texto é apresentado?

Esse parágrafo serve para apresentar informações gerais acerca do entrevistado, contextualizando com o título o assunto que será abordado na entrevista. No caso, o motivo de o youtuber ter se tornado o maior gamer do Brasil.

8. Uma entrevista é composta de perguntas e respostas. No início da entrevista, é indicado o nome da pessoa que a realizou, ou seja, do entrevistador. Identifique-o.

Julia Prado.

9. Logo no início da entrevista também aparece a data em que ela foi realizada. Quando isso ocorreu?

Em 8 de julho de 2016.

10. Em uma entrevista, é comum a apresentação de dados biográficos do entrevistado. Verifique como isso foi feito na entrevista lida.

Na entrevista lida, os dados biográficos são apresentados em forma de tópicos, antes das perguntas e das respostas.

11. A entrevista é um texto jornalístico. Com base nessa informação, responda a estas questões.

a) Onde a entrevista lida foi publicada?

Em um site da internet.

b) Em que outros veículos de comunicação, geralmente, encontramos entrevistas publicadas?

Em jornais (impressos e digitais), revistas (impressas ou digitais), livros, entre outros suportes textuais.

c) Uma entrevista pode ser publicada por escrito, ou também pode ser apenas transmitida ao vivo (ou ser gravada) oralmente. Nesse caso, onde, geralmente, elas são transmitidas?

Pela televisão, pelo rádio e em sites ou podcasts da internet.

12. Uma entrevista caracteriza-se por ser uma troca verbal entre, pelo menos, dois participantes, que são chamados de interlocutores. Nela, há uma alternância de turnos de fala. Na entrevista oral, a fala de cada um dos interlocutores, cada um na sua vez, é o que marca a troca verbal. Em uma entrevista escrita, há outros recursos para indicar a troca verbal.

Como os leitores identificam a fala das pessoas envolvidas na entrevista lida?

Pelas perguntas que aparecem destacadas em negrito e pelas respostas, por meio das quais fica evidente que se trata da pessoa entrevistada respondendo ao que lhe foi perguntado.

13. Em uma entrevista escrita, estão envolvidos: entrevistador, entrevistado e leitor.

a) Com base no assunto da entrevista lida, a que tipo de leitor a entrevista com Pedro Rezende é direcionada, ou seja, para que tipo de público ela é dirigida? Por quê?

Ao público jovem, composto em sua maioria por adolescentes e jovens que gostam de assuntos relacionados ao mundo dos games.

b) Considerando esse público, para que tipos de assunto a entrevistadora direciona as perguntas que faz?

Para assuntos relacionados a quando e como o entrevistado começou a se dedicar ao canal, à escolha do nome do canal, à vida e aos interesses dele em relação à atividade que realiza.

c) Antes de realizar a entrevista, o entrevistador precisa pesquisar sobre o entrevistado. Com que finalidade isso deve ser feito?

Para conhecer melhor a pessoa com quem será realizada a entrevista e para fazer perguntas sobre assuntos que o entrevistado ainda não tenha falado.

d) As perguntas feitas ao entrevistado demonstram terem sido preparadas com antecedência à realização da entrevista ou não? Justifique sua resposta.

As perguntas parecem ter sido preparadas com antecedência, pois fazem referência a diferentes fatos relacionados tanto à vida profissional quanto pessoal do entrevistado, informações que precisaram ser bem elaboradas, a fim de tornar a conversa interessante ao leitor.

e) De que maneira ocorre o encerramento da entrevista?

Com um agradecimento de Rezende ao público que o segue e o apoia em diversos momentos de sua vida.

Uma entrevista é um texto jornalístico, originalmente oral, composto de uma sequência de perguntas e respostas, que envolve, pelo menos, dois interlocutores (um entrevistador e um entrevistado).

Pode ser transmitida oralmente em rádios, programas de TV e na internet. Também pode ser divulgada na forma escrita e publicada em diferentes veículos de comunicação, como jornais (impressos e digitais), revistas (impressas e digitais), sites da internet, entre outros. Na entrevista escrita, há um parágrafo introdutório, por meio do qual, geralmente, são apresentados os dados biográficos do entrevistado, o resumo do assunto abordado e informações, como local, data e duração da entrevista.

14. Em uma entrevista, a maneira como os interlocutores (entrevistador e entrevistado) se dirigem um ao outro é muito importante para manter um bom clima de conversa entre ambos.

a) Na conversa com Rezende, que forma de tratamento a entrevistadora emprega para se dirigir a ele? Essa forma de tratamento é adequada? Justifique sua resposta.

Ela usa o pronome você. Sim, é adequada, visto que o entrevistado ainda é uma pessoa bastante jovem.

b) A forma de tratamento empregada nessa entrevista é informal e, apesar disso, não deixa de ser respeitosa. Que efeito o emprego dessa forma de tratamento gera na entrevista?

Gera um clima leve e descontraído, adequado ao assunto tratado.

15. Leia as seguintes informações.

Dependendo da situação e dos interlocutores, as pessoas falam ou escrevem de modo mais formal ou menos formal.

Por exemplo, em uma situação mais descontraída, como em uma conversa entre pessoas jovens ou entre amigos, ou ainda quando escrevemos a um familiar ou um colega, geralmente, empregamos um registro informal, que permite o uso de palavras no diminutivo, de gírias ou de expressões reduzidas, como tava e pra.

Por outro lado, em situações em que os interlocutores não têm intimidade, como em uma carta dirigida à Câmara de Vereadores da cidade, utiliza-se um registro formal, baseado nas regras da gramática normativa.

Sabendo disso, releia os seguintes trechos de falas do entrevistado Pedro

Rezende e observe as palavras em destaque.

Meu pai me deu de aniversário e eu fiquei felizaço!
Já comecei animadasso, porque no outro canal eu era meio morto.
É muito interessante saber que eu comecei depois de muito cara fera, que tinha muitos
seguidores e que eu cheguei lá em cima [...].
Aquele vídeo bombou (risos)! A galera se identifica, né?
Quanto mais os haters zuavam mais meus seguidores usavam a hashtag.

a) As palavras em destaque nesses trechos são exemplos de uma variedade linguística bastante empregada entre jovens. Como é chamada essa variedade?

As palavras destacadas são alguns exemplos de gírias.

b) O registro empregado por Rezende é mais formal ou mais informal? Em sua opinião, por que ele empregou esse tipo de registro ao responder às perguntas?

Espera-se que os alunos respondam que o registro empregado por Rezende é mais informal. Como o público que se interessa por conhecer informações sobre Pedro Rezende é, em sua maioria, formado por jovens e adolescentes, é possível que ele tenha empregado esse registro para se aproximar ainda mais de seu público.

c) Identifique, na entrevista, alguns trechos que mostram o emprego de palavras próprias do registro informal e destaque essas palavras.

16. A entrevista com Pedro Rezende foi produzida, primeiramente, de maneira oral. Depois, para ser divulgada ao público, ela foi transcrita. Mesmo após serem escritas, as entrevistas geralmente preservam alguns traços da oralidade, chamados de marcas da oralidade. Leia as informações a seguir.

Marcas da oralidade são palavras e expressões (linguagem informal) empregadas em textos escritos, que transmitem ao leitor a impressão de que o autor do texto está conversando com ele. Alguns exemplos são né, daí, então, tá, como eu disse, aí, etc. Outros exemplos de marcas da oralidade são as repetições de palavras, usadas para enfatizar algo apresentado pelo interlocutor.

Os trechos a seguir referem-se a algumas respostas dadas por Rezende. Elas apresentam algumas marcas da oralidade. Sublinhe-as.

Minha barba está crescendo, ainda não tenho muita, mas a que tenho não está branca, não (risos)!

A galera se identifica, ?

Daí meu pai me disse que eu devia dar meu máximo nos outros jogos porque ele tinha uma surpresa para me contar, mas que só me contaria no domingo, com o término do campeonato.

Então fiz alguns vlogs, mas o número de acessos caiu um pouco.

Ah, eu pensei em parar, sim. Porque eu sou muito assim: se começa a ficar ruim, ruim, ruim, eu não consigo seguir em frente.

17. Na entrevista, algumas palavras aparecem grafadas entre parênteses. Identifique um exemplo na entrevista e explique o que ela indica.

Sugestões de respostas: “A gravação ficava horrível (risos)!”; “Se você assistir o primeiro vídeo vai ver que até estoura o áudio de tanto que eu grito (risos).”; “Mas hoje eu esperaria um pouco mais, esperaria até os 100 mil inscritos pra criar um suspense maior (risos)”. Em todos esses casos, a palavra entre parênteses indica a ação do entrevistado no momento de suas falas.

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